Mais importante que as cores e o numero de coletores é a coerência com
o que vem antes e o que vem depois.
Antes: Qual é o padrão predominante de geração de resíduos aqui? Depois: Como a Cooperativa prefere receber?
O fato é que na maioria das vezes a coleta não é multiseletiva, ou seja, não há uma
coleta para cada tipo de material, como acontece na Europa onde o sistema de 4
cores surgiu. Aqui o mesmo caminhão vai coletar todos os materiais recicláveis.
Quem observa a coleta se sente frustrado após o esforço de separar por cores. Ademais a comercialização dos recicláveis se dá após uma separação muito
mais fina. Os plásticos, por exemplo, ao chegarem na cooperativa, deverão ser
selecionados por tipo e cor e só então enfardados para a comercialização.
Há mais de 300 tipos de plásticos. Da mesma forma o papel, são separados
por tipo: papel branco, revista, jornal, papelão, papelão com impressão de um lado,
papelão com impressão dos dois lados, e assim vai. Ou seja: mesmo que a separação na fonte seja feita em quatro cores no galpão
terá de haver uma nova separação.
Outros motivos para não se separar em 4 cores.
O espaço necessário é maior;
Dificuldade de enquadrar alguns materiais como a embalagem longavida.
Elas são feitas de papelão, alumínio e plástico. Em que lixeira devo colocar? E o isopor,
em que lixeira colocar?
Com uma lixeira para todos os recicláveis podemos utilizar o sistema de lixeiras
individuais aumentando a responsabilidade individual pela separação dos recicláveis.
Esse é o sistema Canadense muito utilizado nos EUA e recomendado pelas
cooperativas brasileiras.
Não obrigatoriamente deve ser azul. Pode ser de outra cor. A escolha da cor da lixeira dever ser coerente com a geração, com a logística e
com a cultura local.
Consulte a Cooperativa ou associação de Catadores de Materiais Recicláveis qual
é a melhor forma de separar o material a ser coletado por eles.
Pela resolução conama estas são as cores para a coleta multiseletiva
|
A reutilização também é uma forma de redução, pois os produtos
permanecem mais tempo em uso antes de serem descartados.
Consiste no aproveitamento de produtos, objetos ou embalagens sem
que estes sofram quaisquer tipos de alterações ou processamentos
complexos (só passam, por exemplo, por limpeza).
Existem inúmeras formas de reutilização, dependendo da criatividade
do gerador. Os principais resíduos que podem ser reutilizados são
embalagens e roupas, modificando sua aparência e finalidade.
Faça de uma garrafa um vaso de plantas, ou de uma camisa velha
um pano de chão.
Ainda que não se encontre uma forma imediata para a reutilização,
muitos produtos devem ser considerados como reutilizáveis e então serem
guardados para um momento posterior.
Ao invés de jogar fora algum objeto “velho” e “sem valor” procure uma
instituição de caridade que com certeza fará bom uso de qualquer doação.
Algumas medidas de reutilização:
- Separar sacolas, sacos de papel, vidros, caixas, papéis e demais
embalagens ou materiais que podem ser reutilizados;
- Usar como rascunho o verso de folhas de papel já utilizado;
- Reutilizar envelopes, colocando etiquetas sobre o endereço do remetente
e destinatário;
- Utilizar coador de café lavável;
- Pensar em restaurar e conservar antes de pensar em jogar fora;
- Levar seu lanche ou almoço em recipientes reutilizáveis (marmita) e
não em recipientes descartáveis (de plástico ou alumínio);
- Não jogar no lixo aparelhos quebrados que podem ser vendidos no
ferro velho ou em lojas de consertos para serem desmontados e reaproveitadas
as peças.
Reciclagem de material na arteterapia
A arte-terapeuta, Sra. Beteaner Ferreira de Carvalho, em sua atividade profissional, desenvolve uma técnica de confecção de Puf’s com o reaproveitamento do material PET.
Segundo, Beteaner a ocupação e a interação do trabalho são excelentes para que as pessoas esqueçam que tenham algum problema de saúde. Ainda, os reaproveitamentos dos materiais, como o PET, que são todos são doados transformam em produtos utilitários.
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